terça-feira, 1 de setembro de 2009

O crucial na pesquisa sobre as torcidas

Desde 2007 que pregamos o uso de pesquisas quantitativas e qualitativas no marketing do Sport.
Nossos primeiros rascunhos de planos comerciais já continham números sobre nossa torcida.
E sempre fizemos questão de prestar contas ao Conselho Deliberativo do clube, explicando o uso das pesquisas para referendar os recursos de nossos patrocínios.
O resultado disso é que hoje o Sport tem o maior patrocínio de camisa do NO/NE.
Usamos números do IBOPE, Datafolha, Lance, Ipesp, entre outros.
Do Ipesp (de Antônio Lavareda) usei uma pesquisa de 2005.Nela já via números que me falavam mais, que a óbvia constatação de que éramos a maior torcida de Pernambuco.
Nesta pesquisa, usada para prospectar patrocinadores em 2008, dois pontos eram fundamentais para nossa estratégia no marketing:
- nossa torcida era a maior em TODAS as classes de renda (o que desmistifica o argumento da identidade dos dois outros clubes locais com as classes de renda alta e baixa);
- e nossa torcida era disparadamente a maior na faixa etária de 16 a 26 anos;
Isso fazia brilhar os olhos de nossos "prospects" e patrocinadores.Poucas empresas no mundo tem um desempenho desses num único mercado.
Agora estes dois pontos estão mais uma vez confirmado pela recente pesquisa do Instituto Maurício de Nassau.
Somos a melhor opção de investimento em mídia esportiva em Pernambuco, para todas as classes sociais e somos a torcida mais jovem, com maior potencial de crescimento!
Está provado que o estreitamento dos canais de relacionamento na internet com a torcida (como o Site Oficial e o Twitter) refletem diretamente na fidelização desse torcedor. É um público muito mais exigente que no passado e pede um investimento maior do clube neste relacionamento.
Nessa geração, dos 16 a 24 anos, estão os jovens e/ou futuros pais da imensa nação rubro-negra de Pernambuco, que deixarão como legado a seus filhos a supremacia de nossa torcida para o resto dos tempos.
Que beleza será ver uma nova pesquisa dessas em 2020 , 2030 , 2050 ......

2 comentários:

  1. enfim outro post!!! Não sei você, mas fiquei preocupado com os números do sertão. Perdemos um mercado. Sei que é difícil fazer marketing somente com duas pessoas, e com aquele velho coronelismo por parte de uns no Sport. Mas você vislumbra algo que seja factível ao Sport para angariar esse mercado?!!!
    No meu ponto de vista, tem-se que aumentar a união dos 3 da capital com o governo e outras instituições, para tentar mudar esse rumo.

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  2. Rony,

    Para ganhar espaço no interior precisamos ter instrumentos para manter o relacionamento com o torcedor (CRM). Não adianta apenas jogar no interior mais vezes, levar a loja móvel para acompanhar o clube nessas partidas e criar consulados nas principais cidades. Isso o Inter e o Grêmio fizeram no RS.
    Mas o principal não temos: um software para gerenciar esse relacionamento, enviar correspondências, boletos, diplomas e certificados, brindes, elaborar sorteios, fazer pesquisas, etc...
    Não podemos mais anotar o nome do torcedor no "papel de pão"

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